História

A primeira capelinha foi mandada construir pelo Pe. João Becker, aos 24 de Junho de 1927. Em 09 de Junho de 1939, foi confiada à Província de São Pedro dos Padres Carlistas, na pessoa do Pe Rinaldo Zanzotti, tendo a missão de atender ao migrante.
Desde o dia 23 de Março de 2014, está sob a direção do Pe. Antonio Bortolamai, contando com o auxilio dos Padres do Seminário. A Paróquia conta com muitos leigos, engajados e divididos em pastorais e movimentos, que atendem as pessoas da comunidade em diversos trabalhos e atividades.
Integram a Paróquia as Comunidades: Cond. Cristal, Cristo Operário (Monte Cristo), Nossa Senhora das Graças (Campo Novo), Nossa Senhora do Horto ( Kanasawa), Santa Edwiges (JD Vila Nova), São Francisco de Assis (Cohab), São João Calábria, João Batista Scalabrini (Morro Quente) e Hosp. Vila Nova.


domingo, 23 de março de 2014

Novena de São José

VALEI-ME SÃO JOSÉ! NESTE SEU DIA ABENÇOA TODOS NÓS!
A paróquia, Comunidade de comunidades
       O Documento de Aparecida apresenta-nos vários parágrafos sobre a vida e a dinâmica das paróquias. A maior parte deles se encontra entre os números 170 a 177. Diante de mim, estão alguns deles. Sem intenção de explorá-los detalhadamente, como merecem, volto minha atenção para um ou outro, nestes brevíssimos comentários.
      A paróquia é expressão de uma rede de comunidades. É o que podemos depreender através da leitura dos primeiros parágrafos, dentro do elenco apresentado. As comunidades eclesiais, existentes no contexto de uma paróquia, embora apresentem distintas singularidades, devem revestir-se de humildade e, na vivência de suas realidades e de seus talentos, devem manter os vínculos de unidade entre todos os membros da família paroquial. A manutenção da unidade favorece o crescimento espiritual de todos. Cada comunidade é chamada a viver “uma experiência concreta de Cristo e a comunhão eclesial”. Como diz o Documento de Aparecida, as comunidades são células vivas da Igreja. Evidentemente, essas células precisam ser sadias, para que todo o corpo, a família paroquial, também goze de saúde. Todos nós e cada um, em particular, somos responsáveis pelo amadurecimento não desta ou daquela comunidade eclesial mas de todas elas. O que acontece com uma delas deve interessar a todos. Os problemas de uma delas são problemas de todos.  
 
       Os projetos pastorais, existentes em cada comunidade, são projetos de toda a família paroquial. A palavra-chave é interação. Isto significa autêntica colaboração mútua. As comunidades devem ser parceiras na evangelização e na missionariedade. Não concorrentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em outras palavras, todas elas devem empenhar-se na formação de discípulos-missionários. É trabalho exigente. Entre as exigências, sobressaem, com absoluta certeza, a quebra do comodismo, a presença do diálogo franco e aberto, o verdadeiro espírito de acolhimento, a sintonia dos fiéis entre si, a unidade entre os ministros ordenados, e, sem dúvida alguma, a descoberta de outros espaços de atuação, além do espaço de uma matriz. Vale a pena (re)ler o que nos diz o Documento de Aparecida, em sua consideração da paróquia como comunidade de comunidades: “Toda paróquia é chamada a ser o espaço onde se recebe e se acolhe a Palavra, onde se celebra e se expressa na adoração do Corpo de Cristo, e assim é a fonte dinâmica do discipulado missionário” (172).
















Agora, diante de meus olhos, o parágrafo de número 173. Ele me serve de motivação inicial para os próximos comentários. Brevíssimos, relembro. Através dele, a Igreja nos diz: “O número de católicos que chegam à nossa celebração dominical é limitado; é imenso o número de distanciados, assim como o número daqueles que não conhecem a Cristo.” Estas palavras nos remetem àquelas palavras de Cristo, segundo as quais a messe é grande e os operários são poucos (Mt 9, 36-37).
 















Sem tornar-se proselitista, a Igreja deve preocupar-se realmente com essas situações. No relance estatístico apresentado, permito-me perceber uma íntima ligação com a visão que temos de vida eucarística. Por alguns instantes, não pensemos no número dos distanciados, nem no número daqueles que não conhecem a Cristo. São problemas emergenciais, sim; contudo, pensemos em nossa postura diante da Eucaristia.
 





Ele deve levar-nos à vida eucarística. Na Eucaristia, recebe-se uma pessoa, não uma idéia, não um símbolo, não uma doutrina. Recebe-se uma pessoa, repito, e nessa pessoa, o Cristo, existem duas naturezas, a humana e a divina. Na Eucaristia, recebemos, em nós, o mistério da humanidade de Deus e recebemos o próprio Deus. Eu não me salvo sem Deus, mas também não me salvo sem o outro. É assim que Deus quer. Por excelência, Jesus é o Outro, porém ele se identifica com todos os outros, especialmente com os mais marginalizados e abandonados. 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
A Eucaristia nos coloca em contato com Deus e com toda a humanidade. Fechando-nos aos homens e mulheres, fecho-me a Deus. Vida eucarística não é intimismo, não significa isolar-se dos problemas que atingem cada um de nossos semelhantes. A Eucaristia deve levar o seguidor de Cristo a tornar-se próximo do outro e a assumir a atitude do bom samaritano. 
 
 
 
O outro é meu campo de ação evangelizadora e missionária, sem deixar de ser o grande motivo do exercício da caridade. Eu sou, igualmente, um campo de ação evangelizadora e missionária. A vida eucarística, que tem, no Dia do Senhor, seu ápice, deve refletir-se, no dia-a-dia, na realização de obras a favor da implantação do Reino de Deus, que passa, necessariamente, pela autêntica promoção integral da pessoa humana. O mundo está à espera dos operários de Deus, dos construtores de seu Reino. O mundo está à nossa espera. A vida eucarística deve ser um constante e perseverante processo de pascoalização.




















 
 









Paremos por aqui, embora a vontade de continuar os comentários seja bastante forte. Como disse, não tive a intenção de explorá-los detalhadamente. Haverá outras oportunidades. Consideremo-las, como estou considerando, uma reflexão, uma breve reflexão, diante do chamado a ser discípulo-missionário, que o Batismo imprime em cada um de nós! Fortalecendo nossa unidade, fortalecemos a própria caminhada da Igreja no mundo!
1/3/2008
Fonte: JORNAL SALDA TERRA
 Alexandre/Alana 
 
A Novena de São José, mais uma vez, deixa sua marca de participação, de união, de comunhão, entre a Matriz, Comunidades e Pastorais. Como sempre, pode-se contar com a participação dos padres convidados, que só vem enriquecer este momento.

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